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Que futuro está pintando para nós?

Foto do escritor: Estevan PortelaEstevan Portela

Por: Estevan Portela

Começou um novo governo e a impressão que tenho ao ver essa lista dos nomes é a mesma de ver um menu de um restaurante onde somente serve comida que não gosto.

São muitos nomes com diversas histórias e com ideologias que são “copia e cola” extraídos de desejos da opinião pública e reciclados por vários anos, mas que na prática nunca foram aplicados.

O que vemos a cada dia é que o único interesse de todos é simplesmente se apoderar da máquina pública e delapidar seus cofres para pagar todos aqueles que o apoiaram a chegar no poder.

Não que gostasse do menu anterior, mas gostaria de ter tido a oportunidade de conhecer outros cardápios.

Não sou cientista político e com certeza não tenho nenhum fundamento para embasar minha opinião, mas acredito que a origem de todos os problemas parte dessa imensa quantidade de partidos políticos, cujas siglas na maioria dos casos somente são invertidas para diferenciar um dos outros.

No final do dia pensam da mesma forma: Como se estruturar para de algum modo colocar seus representantes nas cadeiras do poder executivo e legislativo e assim poder “vender” suas opiniões e votos, bem como distribuir cargos nas empresas estatais para que assim possam coletar mais recursos que serão aplicados nas futuras campanhas eleitorais e cresçam ainda mais, gerando um ciclo de crescimento do Partido e não do País.

Para completar ainda existe o fundo partidário: dinheiro retirado dos cofres públicos para alimentar as campanhas dos partidos, e que deveriam ser alocados nos itens que estão descritos em todos os planos de governo, como saúde, educação, segurança, infraestrutura e um monte de promessas repetidamente feitas ao longo das campanhas políticas, mas esquecidas no momento de sua diplomação.

A partir desse momento, passam a ser chamados de “autoridade” e não de “servidores” e aqueles que através do voto acreditaram e depositaram sua confiança nas palavras ditas ao longo da campanha, passam a ser os verdadeiros “servidores”.

Nos últimos 20 anos experimentamos os dois extremos da ideologia, polarizações que somente acontecem nos jargões políticos e ideológicos, mas que na prática quando fazem parte da classe das “autoridades”, pensam da mesma forma e encenam para seus militantes de forma teatral, mas nenhum deles abre mão de suas mordomias, gabinetes, assessores, altos salários, nomeações e a infinidade de auxílios.

É certo que esse dinheiro é a menor parte pois a fonte central são os recursos captados através de seu apoio e indicações políticas na máquina do governo.


Agora a palavra da moda é ser de centro, onde muitos que estavam posicionados nos polos estão rebatizando os nomes de seus partidos para estarem na moda, mas acredito que é somente uma nova capa de um livro velho e obsoleto e que no final teremos o mesmo conteúdo.


No curto prazo não acredito que mudará alguma coisa, mas devemos começar a "pintar essa nova tela", portanto a primeira atitude que devemos fazer é ficarmos atentos aos nomes que vimos nos últimos anos nas matérias de investigações sobre corrupção e todos os crimes que recheiam nossa sociedade e não repetirmos o erro de elegermos novamente essas figuras.


Devemos gradativamente mudar esse modelo político estruturado ao longo de vários anos onde suas regras beneficiam a manutenção das figuras que a cada eleição se repetem no poder e se perpetuam a cada geração.


Tentar gradativamente substituir essa classe política por cidadãos de fato interessados no bem público e no crescimento do país e não naqueles que defendem seus interesses pessoais e de seus partidos.


O difícil é encontrar esses cidadãos.

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